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PROPRIÁ, SERGIPE, Brazil
Radialista há mais de vinte anos em Sergipe,DRT 628, com passagens pela Rádio Capital do Agreste AM/Itabaiana-SE, Rádio Educadora AM de Frei Paulo-SE,Rádio Cidade AM de Simão Dias-SE, Rádio Progresso AM de Lagarto-SE, Tropical Fm de Simão Dias-SE, Itabaiana Fm, e atualmente ILHA FM DE PROPRIÁ/SERGIPE.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A flor da honestidade


Por voltado ano 250 AC na China antiga, um príncipe estava às vésperas de ser coroado imperador. De acordo com a lei, ele deveria, antes, se casar. Para escolher sua esposa, convidou todas as moças do reino para uma festa especial.


Uma velha serva do palácio, ouvindo os comentários sobre os preparativos, entristeceu-se, pois sabia que sua jovem filha amava o príncipe, profundamente. Ao relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelos menos alguns momentos perto do príncipe. Isto já me torna feliz!

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.

O príncipe, então, anunciou:

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

O tempo passou e a doce jovem, apesar de não ter muita jardinagem cuidava, com muita paciência e ternura, da sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu.

A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.

Por fim, os seis meses passaram e nada brotara.

Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela que a outra, das mais variadas formas e cores.

Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena!

Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes, com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

A surpresa foi geral. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente a que nada tinha cultivado. Então, calmamente, o príncipe esclareceu:

- Esta foi à única que cultivou a flor que a tornou digna de se tomar uma imperatriz: a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.

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